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Ar Fresco

terça-feira, dezembro 20, 2005

Exames (3)

Parecer da APP, em 1996, a favor, quando surgiram as Provas Globais e também sobre o Exame nacional, no qual destaco:

(...)Pensa-se, assim, nas vantagens que resultam da implicação dos professores num trabalho comum [preparação dos exames], na sua responsabilização pelas decisões tomadas; que resultam também da necessidade de um diálogo pedagógico com vantagens para as aprendizagens.(...)

Alunos
(...)Relativamente ao que mais directamente se prende com os alunos, considera-se que muitos deles se implicam mais quando sabem que os espera uma prova que terá peso na sua vida académica. Logo, aprendem mais.(...)

Exames
(...)Deve manter-se o Exame Nacional de final de ciclo do Ensino Secundário.
(...)Acresce a vantagem que se considera ser, em final de estudos de um ciclo que catapulta os alunos para a vida activa ou para o Ensino Superior, uma prova que os coloque todos perante uma prova comum que, teoricamente ( ou desejavelmente ), os torna mais iguais.Talvez que uma razão última em defesa de Provas Globais e de Exame Nacional tenha a ver com o que delas pode resultar para se repensarem as formas de avaliação nas nossas escolas. Porque uma prova de exame é, de alguma maneira, um modelo, sendo bem construída pode ter como consequência que se pensem diferentes formas de avaliar que, inevitavelmente desencadearão diferentes aprendizagens.

[os negritos são da minha autoria]

Passados nove anos, julgo que as razões para a manutenção continuam a ser válidas e substantivas. O que tem falhado nos últimos anos não são somente os resultados, mas a reflexão sobre os resultados e a reflexão sobre as vantagens dos processos de avaliação e sobre os métodos de ensino.

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